É possível ser feliz ainda neste mundo ou a vida na carne não oferece espaço para a alegria? Acompanhe este artigo – que se baseou em uma das lives do Gabi, realizadas às sextas, 20:15 horas, e saiba como é a felicidade na visão espírita. Aproveite para conhecer o método Harvard de ser feliz!
O que é felicidade, afinal?
Segundo a Wikipedia, felicidade é um estado durável de plenitude e bem estar físico e psicológico; paz inferior.
Mas, afinal, o que é preciso para ser feliz? Depende de cada pessoa. Para uns, é necessário dinheiro, para outros poder, há quem associe felicidade com juventude e, ainda, os que desejam tudo isso junto para sorrir e ser feliz!
O fato é que a felicidade muda de pessoa para pessoa e, também, muda com o tempo – o que nos fazia imensamente feliz na adolescência, pode não ser mais tão importante em outra fase da vida.
Na verdade, dependendo da situação vivenciada, o sentido de felicidade muda. Pense, por exemplo, o que pode ser considerado felicidade para:
- Enfermo
- Solitário
- Vestibulando
- Desempregado
- Pessoa em situação de rua
- Quem se separou do ente querido
O jeito Harvard de ser feliz
Vem de uma das maiores universidades do mundo, a americana Harvard, uma dicas interessantes para ser feliz. Ela é fruto do trabalho do professor de psicologia, Tal Bem-Shahar que, não só criou a metodologia, como a ensina a quem tiver interesse em aprender.
São passos relativamente simples e que merecem ser conhecidos. Acompanhe:
- Agradeça a Deus por tudo o que tem;
- Pratique atividade física regularmente – pode ser em casa ou mesmo em uma praça;
- Tenha alimentação saudável – ela interfere no bom-humor;
- Seja positivo, tenha esperança e defenda sua opinião de modo fraternal;
- Gaste seu dinheiro com viagem, cursos e aprendizagem;
- Enfrente seus desafios, não fuja deles;
- Coloque em todos lugares as boas memórias: fotos, frases de entes queridos;
- Sempre cumprimente e seja bom com as pessoas;
- Ouça boa música;
- Cuide bem de você: se ame!
A felicidade na visão espírita
O Espiritismo pode nos ajudar na busca pela felicidade? A resposta é sim e, para provar, vamos mostrar informações contidas na Codificação Espírita que ajudam a nos mostrar a felicidade na visão espírita.
Em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, na questão 918, entendemos que a felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não do estado material do meio que se acha e que, segundo a pergunta 922 do mesmo livro, “há uma medida de felicidade comum a todos os homens: a posse do necessário para a vida material, a consciência tranquila e a fé no futuro para a vida moral.”
Alguns consideram a reencarnação como oportunidade de “pagar” por erros pretéritos e, que sendo assim, não é possível ser feliz. Mas, ainda que tenhamos que passar por obstáculos – todos eles necessários para o nosso aprendizado -, o fato é que podemos, sim ser felizes.
Mas, afinal, como entender a felicidade na visão do Espiritismo? Continuamos seguindo os ensinamentos das obras básicas.
Continuando na obra inaugural da doutrina, na questão 920, quando o professor francês pergunta se o homem ser totalmente feliz na terra, os Espíritos Superiores respondem que: não, mas ele pode suavizar seus males e ser tão feliz quanto possível na Terra.
Na pergunta seguinte, 921, é questionado se poderá o homem ter uma felicidade relativa. Eis a resposta: “O homem é quase sempre o obreiro da sua própria infelicidade. Praticando a lei de Deus, se prevenirá de muitos males e proporcionará a si mesmo a felicidade possível.”
Já em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no Capítulo 5, encontramos a informação de que a felicidade reside na paz da consciência tranquila, do dever cumprido e, amando indistintamente o próximo, sem qualquer expectativa de recompensa pelo bem praticado.
Outra obra que fala sobre a felicidade na visão espírita é O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo. Ali, Kardec explica no que consiste a felicidade suprema que pode ser resumida assim:
- Na ausência de sofrimentos físicos e morais;
- Numa serenidade da alma imperturbável;
- No amor que envolve todos os seres;
- Na compreensão dos seus mistérios revelados aos mais dignos;
- Na constante atividade, isenta de fadigas – nunca na ociosidade.
E, mais: no Capítulo 3 (parte 1), os itens 15 e 16 desse mesmo livro, vemos que a felicidade segundo o Espiritismo reforça que somos parte de uma coletividade e, assim sendo, “a felicidade não é pessoal. Se só a encontrasse em si mesmo, se não pudesse fazer com que outros a partilhassem, seria egoísta e triste; ela está na comunhão de pensamentos que unem espíritos simpáticos”.
Fechando as citações das obras kardequianas, em Obras Póstumas, na segunda parte, onde se tem o artigo Credo Espírita, o Codificador afirma: “Aquele que se esforça seriamente por melhorar assegura para si a felicidade, já nesta vida”.
Diante das explicações racionais da Doutrina, fica claro que podemos – e devemos – ser felizes. Mais do que isso: devemos trabalhar para espalhar a felicidade à nossa volta!